Ministério da Saúde libera alterações na vacinação de quem vai ao exterior

0
364
Rio promove o Dia D da Campanha de Multivacinação em crianças e adolescentes.
Tomaz Silva/Agência Brasil
Viajantes devem completar a vacinação com o imunizante aceito no local de destino ou ter uma “complementação”
São Paulo (Agência DINO)O Ministério da Saúde, por meio de nota técnica publicada no dia 30 de março deste ano, autoriza alterações na vacinação da Covid-19 para brasileiros com viagens agendadas para outros países e divulga explicações a respeito de mudanças em potencial, que serão adotadas com base em critérios de cada local. O Ministério ainda ressalta que os países permitiram que a circulação de pessoas ficasse mais flexível, bem como abriram fronteiras, com a evolução do esquema de vacinação. Porém, também destaca que, com isso, necessidades específicas surgiram com relação ao tipo de imunizante aderido no território nacional e o solicitado por outros governos, o que causaria limitações de acesso, mesmo a imunização tendo sido realizada de forma completa.

Desse modo, segundo a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), as pessoas que viajarão precisam completar a vacinação com o imunizante aceito no local de destino, ou terem uma “complementação”, sendo necessário, para isso, uma comprovação da viagem. A regra estabelece que cabe aos governantes de estados e municípios a deliberação a respeito da forma da comprovação. No primeiro caso, a segunda dose poderá ser aplicada antes do embarque, desde que respeite o intervalo de, no mínimo, 21 dias para a primeira vacina da Pfizer e 28 dias para AstraZeneca. Para os que necessitarem de dose de reforço, podem recebê-la em um intervalo mínimo de quatro semanas, devendo ser apontadas como “dose adicional”.

“Estados e Municípios poderão avaliar as situações individualmente com intuito de encontrarem o melhor esquema vacinal, de acordo com a disponibilidade do imunógeno, que garanta proteção e segurança ao indivíduo, pautados em diretrizes nacionais respaldadas cientificamente”, dispõe a nota.

Ainda, crianças de 5 a 17 anos que tenham recebido imunizantes rejeitados em outros países devem ganhar um reforço de Pfizer, sendo que o intervalo entre a segunda dose e a adicional deve ser de quatro semanas. Em contrapartida, a pasta explica que os pais e responsáveis “devem ser amplamente orientados sobre a falta de evidências científicas sobre a segurança e eficácia do esquema vacinal sugerido neste documento”.

“Devido à carência de publicações sobre esquemas alternativos de vacinas Covid-19 para viajantes, esse documento foi fundamentado na opinião de especialistas sem levar em consideração aspectos imunológicos e epidemiológicos da doença”, encerra a nota.

Gastos de brasileiros no exterior alcançam menor nível em 16 anos

Ainda em relação à vida de brasileiros fora do país, que podem ter acesso à tradução juramentada, por exemplo, segundo o Banco Central (BC), pelo portal UOL, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior caem e alcançam o valor mais baixo em 16 anos, o menor desde 2005, quando foram gastos US$ 4,720 bilhões. No ano passado, os gastos com viagens para fora do Brasil totalizaram US$ 5,25 bilhões, valor 2,66% abaixo de 2020 (US$ 5,394 bilhões). Antes da pandemia da Covid-19, esse valor era de US$ 17,593 bilhões. O fenômeno teve influência da pandemia, bem como da alta do dólar.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here