Ecoturismo está na mira dos turistas da Copa

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Às vésperas do início da Copa do Mundo, com a chegada de 600 mil estrangeiros e 3,1 milhões de brasileiros, o país vem buscando formas de mostrar seus atrativos turísticos, entre eles, as inúmeras belezas naturais.

As praias brasileiras, os parques ecológicos, as cachoeiras e toda a natureza exótica vão constar entre os atrativos que os turistas devem visitar no país, além das cidades-sede. De acordo com estudo da Copa das Confederações, os estrangeiros visitaram pelo menos três municípios além das sedes dos jogos durante o torneio.

O Brasil é apontado pelo Fórum Econômico Mundial como o primeiro entre 140 países em recursos naturais. O ecoturismo, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), é o segmento que mais cresce no mundo (20% ao ano), enquanto o turismo convencional apresenta taxas menores (7,5% ao ano). A OMT estima ainda que pelo menos 10% dos turistas em todo o mundo sejam adeptos do turismo ecológico.

O Brasil é o país com maior biodiversidade do mundo, com 20% das espécies da terra, 800 mil quilômetros quadrados de áreas protegidas, 69 parques nacionais e duas das sete maravilhas do mundo: As cataratas do Iguaçu e a Floresta Amazônica. Além disso o país abriga 230 etnias indígenas que falam 182 línguas diferentes.

Um levantamento feito pelo Ministério do Turismo mostra que 46,8% de visitantes internacionais que vêm ao Brasil buscam lazer, especialmente com sol e praia, além de atividades de ecoturismo. “O potencial turístico brasileiro está voltado para as belezas naturais do país – e dentro do Plano Nacional do Turismo (PNT), do Ministério do Turismo, estão traçadas estratégias para fomentar cada vez mais este segmento”, diz o ministro Vinicius Lages, lembrando da diversidade brasileira e da data de hoje, 5 de Junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

Recentemente, os ministérios do Meio Ambiente, do Esporte, do Turismo, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Desenvolvimento Agrário, além de organizações como o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), anunciaram ações conjuntas nas cidades-sedes da Copa, que estão alinhadas à agenda ambiental.

Em relação aos resíduos sólidos haverá coleta seletiva no entorno das arenas e nas festas oficiais feitas por catadores contratados e o material será encaminhado às cooperativas de reciclagem. Todos os estádios construídos seguiram modelos de gestão sustentável com vistas a receberem certificação internacional e pelo menos dez cidades das doze sedes receberão quiosques para o comércio de produtos orgânicos e da agricultura familiar, com produtores de vários biomas do país.

O Ministério do Meio Ambiente também lançou em abril deste ano, a Iniciativa Baixo Carbono na Copa, que conta com uma chamada pública às empresas brasileiras para doarem créditos de carbono para a compensação das emissões geradas pela realização do Mundial. As companhias receberão um Selo Baixo Carbono fornecido pelo MMA. Por último, com o slogan “Eu Cuido do Meu Destino”, a campanha Passaporte Verde, do Ministério do Turismo, aproveita a Copa do Mundo para iniciar um trabalho voltado para que consumidores e empresários optem por práticas mais sustentáveis.

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