Damasco (Prensa Latina) O ministro do Turismo da Síria, Mohamed Martini, anunciou hoje um plano de recuperação do setor até 2030, que visa principalmente o relançamento do turismo popular e cultural.
O plano abrange também as áreas de formação turística e de garantia de oportunidades de emprego aos licenciados das escolas e institutos da especialidade, afirmou o proprietário em conferência de imprensa realizada na sede do Ministério da Informação.
Ele ressaltou que há grandes oportunidades de investimento em turismo na Síria, o que proporcionará mais de 100.000 opções de trabalho até 2030.
Por outro lado, revelou que 488 mil estrangeiros visitaram o país no corrente ano e estão a trabalhar para fazer de 2022 o melhor desde o início da guerra desencadeada contra esta nação em 2011.
Ele também confirmou que o ministério recebeu pedidos de escritórios e agências de turismo de países europeus para enviar grupos de veranistas à Síria.
Explicou ainda que serão concluídos 45 projetos cuja execução foi paralisada por diversos motivos, além de propor outros 40 durante o Encontro de Investimento no Turismo, previsto para o mês de março.
Atualmente, segundo Martini, há pelo menos 10 mil estudantes de turismo e 150 mil famílias sírias que ganham a vida com este setor.
Em 2010, um ano antes do início da guerra na Síria, o país recebeu 8,5 milhões de turistas, e esse setor contribuiu com uma receita que constituiu 9% do Produto Interno Bruto, mas depois o afluxo de visitantes caiu 98%.
Segundo dados divulgados por diversos meios de comunicação, as perdas no setor do turismo chegaram a bilhões de dólares, enquanto 1.500 instalações ficaram fora de serviço, 403 locais de interesse foram destruídos e mais de 260.000 trabalhadores do setor ficaram desempregados.